Quem é ou já foi pai/mãe, provavelmente passou pela época dos “porquês” em que os filhos enchem seus pais das mais variadas perguntas a respeito de tudo.
“Por que o céu é azul?”, “Por que a grama é verde?”, “Por que a lua é redonda?” (…)
É uma fase que para alguns chega a ser maçante ter de responder o porquê de uma coisa a cada dez minutos, mas é o momento que deve ser dada a devida atenção, pois são essas respostas que irão moldar sua forma de pensar, quase como se fossem comandos dados a uma maquina, guardadas as proporções. E aliás, uma criança nunca estará satisfeita com uma resposta que não a convença.
Os anos vão passando, nos acostumamos com muitas coisas, não damos tanta importância a outras e acabamos perdendo toda aquela curiosidade de quando éramos crianças. O que um dia foi um “por quê?” acaba virando um “tanto faz”. São novos compromissos e responsabilidades que surgem e quando menos esperamos já somos adultos e precisamos trabalhar, pagar as contas, cuidar dos filhos, entre outras coisas que até pouco tempo nem imaginávamos que estaríamos fazendo.
Por um tempo, trabalhei como Detetive Particular e em nossa formação aprendemos que a todo tempo devemos nos perguntar o porquê de tudo, pois é pergunta mais importante para a resolução de um caso. E não só isso, devemos adaptá-lo em “como”, “onde”, “quando”, e etc… Como fulano desapareceu? Onde foi visto pela última vez? Com quem? Quem eram as pessoas mais próximas? Havia inimigos? E por aí vai… São palavras simples que acabamos nos esquecendo. Lendo um post num blog sobre a veracidade da fala de certas pessoas, logo me lembrei do termo “mago anjo”, trazido pelo Nino Denani em seus vídeos. A maior parte dos “magos anjos” possuem alguma forma de dificuldade em trabalhar o “por que”, o que os fazem cair nas garras de pessoas que dizem possuir as respostas para suas dúvidas, assim como acontece no meio religioso, principalmente na comunidade evangélica.
O
ponto que eu quero chegar é a importância de sempre, sempre, sempre, SEMPRE, se
perguntar o porquê de alguma coisa, isso irá te ajudar nos seus estudos, nas
suas amizades, na sua vida profissional, nas suas práticas mágicas, mas não
basta somente se perguntar “por que” e se contentar com qualquer resposta, ou
aquela que parece mais simples, mas buscar a fundo, como se fosse um método
científico até chegar a uma resposta, que provavelmente pode até não estar em
toda certeza, mas ao menos já é um passo fora do erro. Quando estiver estudando
um nome e encontrar um termo diferente que não conhece, busque-o; quando se
deparar com o uso de algum “ingrediente” em um “trabalho” busque o “por que” de
seu uso, e como deve ser usado, volte a ser aquela criança que sempre aborrece
o pai ou a mãe perguntando o porquê de tudo.
Qual é sua opinião?
.|.JSS.|.
Acho muito importante o (questionar) porque nos liberta de condições pré-programadas que estão operantes até o momento em nossa vida e também trabalha de forma preventiva.